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8 Principais sintomas de um ataque cardíaco

O ataque cardíaco (infarto do miocárdio) é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela falta de irrigação sanguínea ao coração. Aprenda a reconhecer rapidamente e o que fazer para socorrer.

Súbito e intenso. O coração é afetado em cheio quando placas de gordura no interior das artérias causam a interrupção no fluxo sanguíneo. A dor no peito e o movimento de colocar as mãos sobre o coração é a imagem clássica do ataque cardíaco.

Isso acontece pois, de fato, há dor e sensação de aperto no peito quando ocorre o infarto. O movimento com as mãos é uma tentativa de aliviar a pressão no peito, como se fosse possível afrouxar o coração.

O ataque cardíaco, no entanto, esconde outros sintomas mais sutis que a dor intensa e fulminante. A interrupção súbita do fluxo sanguíneo – causada por coágulos ou placas de gorduras – que ocasiona a morte das células de uma região do coração é um mal que pode apresentar sinais comuns a outras doenças e que, muitas vezes, são ignorados pelas pessoas.

Pensando nisso, preparamos este artigo com os sete principais sintomas do ataque cardíaco, mas ainda pouco conhecidos como marcas desse mal, e as formas de prevenção. Vamos lá?

Dados sobre ataque cardíaco

Ao prestar atenção em nosso corpo, podemos prever situações e – em muitas situações – evitar que um problema no coração seja fatal. O alerta serve para garantir melhor qualidade de vida, proteção à saúde do coração e mais anos vividos. O alerta serve também para reduzir os números sobre mortes por doenças cardiovasculares.

Segundo levantamento feito pela CNN, de janeiro a setembro do ano passado, no portal de transparência da Arpen-Brasil (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais), em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mais de 230 mil brasileiros haviam morrido em decorrência de problemas cardiovasculares.

A maior parte das vítimas está na faixa-etária entre 70 e 79 anos. Na comparação com o mesmo período de 2020, foi constatado um aumento de 6,8% das mortes por doenças do coração.

Das mais de 230 mil mortes, 76.148 foram causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC), outras 73.035 por infarto e 79.506 por doenças cardiovasculares inespecíficas, como morte súbita e parada cardiorrespiratória.

Oito sinais do ataque cardíaco

Bem, agora que entendemos como as doenças cardiovasculares têm afetado as pessoas, vamos aos oito principais sinais do infarto – e talvez menos conhecidos também.

Os sinais que o corpo nos dá não são em vão. Eles querem nos indicar algo e é preciso estar consciente e atento. As pessoas com histórico familiar de doenças do coração ou com fatores de risco, devem redobrar a atenção aos sintomas, por mais sutis – ou banais – que possam parecer.

Uma pesquisa realizada por médicos britânicos mostrou que, dos 2 mil participantes, apenas 41% disseram saber que a transpiração era um dos primeiros sintomas de um ataque cardíaco. E, neste mesmo estudo, somente 27% estavam cientes que tontura, sensação de fraqueza ou desconforto também são comuns ao infarto.

Vale destacar que a taxa de sobrevivência, em geral, para pessoas que sofrem um ataque cardíaco é de sete em cada 10. Mas este número ainda pode subir para nove em cada 10 quando há atendimento hospitalar precoce.

Ainda sobre os sintomas do ataque cardíaco, é importante destacar que apesar do mais comum ser a dor no peito, no caso das mulheres, há mais chances de apresentarem os outros sintomas que citamos, como náusea, vômito e dor nas costas ou na mandíbula.

Por isso, preste atenção aos seguintes sinais:

1. Dor no peito

Dor no lado esquerdo do peito, em forma de aperto, pontada ou peso, que pode irradiar para o pescoço, axila, costas, braço esquerdo ou até mesmo, braço direito.

2. Dormência ou formigamento no braço esquerdo

O formigamento e dormência do braço esquerdo é um dos principais sintomas de infarto, principalmente quando acompanhado de outros sintomas

3. Dor em outras partes do corpo

A sensação é que a dor se espalha do peito para os braços (geralmente braço esquerdo, mas pode afetar os dois), mandíbula, pescoço, costas e abdômen.

4. Sensação de tontura ou atordoamento

O infarto do miocárdio pode evoluir com queda da pressão arterial, gerando tontura e perda de sentidos.

5. Sudorese

Suar frio, transpirar em excesso também pode significar que algo não vai bem com o coração.

6. Enjoo ou vômito

O incômodo pode ser semelhante a uma indigestão ou azia.

7. Sensação forte de ansiedade (igual a um ataque de pânico)

O coração disparado, o aperto no peito e a sensação de que algo ruim pode acontecer estão presentes nos dois quadros – infarto e ataques de pânico – e é sempre importante procurar por orientação médica.

8. Tosse ou chiado

Pouco citada, a tosse também está presente com um sinal de ataque cardíaco.

Ataque cardíaco em jovens

Como vimos, o ataque cardíaco acontece quando há obstrução de uma artéria e interrupção do fluxo sanguíneo e engana-se quem pensa que se trata de uma doença associada às pessoas mais idosas.

Um levantamento feito pelo Colégio Americano de Cardiologia, em 2019, revela que, mesmo com o número de infartos estabilizado entre os americanos mais velhos, a incidência da doença vem crescendo 2% ao ano entre as pessoas com 40 anos ou menos.

O cenário não é diferente no Brasil, já que, segundo o Ministério da Saúde, desde 2013, os casos de infarto entre adultos com até 30 anos tiveram um aumento de 13%.

O ataque cardíaco em jovens pode estar relacionado a fatores genéticos e particularidades biológicas, além, é claro, dos hábitos de vida não saudáveis muitas vezes encontrados nessa faixa etária. Veja só:

Fatores de risco para o infarto em pessoas com menos de 40 anos:

  • sedentarismo;
  • dieta desregulada;
  • obesidade;
  • hipertensão;
  • estresse (cerca de 15% dos casos de infarto estão ligados a crises de estresse, que causam picos de pressão e colapso do músculo cardíaco);
  • herança genética;
  • colesterol elevado.

Ataque cardíaco em mulheres

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 de todas as mortes de mulheres no mundo, o equivalente a cerca de 8,5 milhões de mortes anuais, ou seja, mais de 23 mil por dia. Estimativas também apontam que o risco de óbito por infarto na mulher é 50% maior quando comparada aos homens.

Os sintomas de infarto podem ser um pouco diferentes em homens e mulheres. No caso delas, às vezes os sinais não são tão claros.

Além da famosa dor no peito, sintomas como queimação ou aperto no peito, palidez e dor no estômago também podem indicar o problema, principalmente se a paciente possui fatores de risco cardiovascular prévios, como hipertensão, dislipidemia (níveis elevados de gordura no sangue), tabagismo, diabetes, história familiar e até mesmo AVC ou infarto prévios.

Segundo os especialistas os riscos de infarto nas mulheres, aumentam muito após a menopausa, já que neste período os níveis do estrogênio diminuem, um hormônio muito importante para o coração, pois estimula a dilatação dos vasos e facilita o fluxo sanguíneo.

Por isso, é fundamental dar atenção aos sinais, mesmo que sejam discretos. Sendo assim, você mulher ao sentir algo diferente, procure atendimento médico, afinal se não for nada sério, ao menos você vai estar prevenida.

Como evitar um ataque cardíaco?

Para finalizar este artigo, vamos reforçar as medidas de prevenção para a saúde do coração e, consequentemente, para evitar um ataque cardíaco:

  1. prática regular de exercícios físicos;
  2. alimentação balanceada e com inclusão de mais alimentos naturais (menos industrializados);
  3. interromper o tabagismo;
  4. redução no consumo de bebidas alcoólicas;
  5. check-up de rotina com Médico Cardiologista;
  6. tempo para descanso e atividades de bem-estar.

Com as informações compartilhadas aqui, esperamos que você possa olhar e ouvir com mais atenção os sinais do seu corpo e seja capaz de reconhecer algum alerta de infarto ou ataque cardíaco. Como vimos, o atendimento precoce garante mais chances de reverter o quadro.

O que fazer diante de um ataque cardíaco?

Sofrer um ataque cardíaco ou estar diante de alguém infartando não é algo que se deseje, mas pode acontecer e, para isso, o melhor é estar preparado para saber como agir.

Assim, ao surgirem os primeiros sinais, o mais indicado é chamar por socorro médico ou ser levado para um hospital de imediato. O tempo é vital quando se trata de um ataque cardíaco e a demora em buscar atendimento pode piorar o quadro e aumentar o risco. “Tempo é músculo!”

Se você está com uma pessoa com sintomas de infarto, enquanto aguarda pela ajuda médica, as recomendações são:

  1. afrouxar as roupas da pessoa e impedir que ela faça esforços;
  2. não oferecer nada para comer ou beber
  3. não oferecer remédios como calmantes;
  4. caso a pessoa desmaie, checar a respiração e pulso. Caso não haja presença desses sinais vitais, é preciso realizar, imediatamente, as manobras de ressuscitação cardiopulmonar.

Se você é a vítima de um ataque cardíaco, a recomendação é uma só: chamar ajuda para o transporte para um hospital. Em hipótese alguma dirija.

Quanto tempo temos para chegar ao hospital em casos de infarto?

Rapidez no atendimento a pacientes com infarto é muito importante para preservar a vida: quanto menor o tempo para chegar ao hospital, menores os danos ao coração.

Ao contrário do que se pode pensar, o infarto nem sempre é rapidamente identificado. Uma pequena porcentagem das pessoas que infartam nem chega a sentir dor no peito, o principal indício de ataque cardíaco.

Quando um paciente tem sintomas sugestivos de infarto, ele deve ir imediatamente a um pronto-socorro, pois cada minuto de demora significa perda de miocárdio viável (porção de músculo do coração que assegura a circulação sanguínea).

Quando o infarto decorre de uma oclusão total da artéria, o ideal é abrir a artéria por meio do cateterismo em até 90 minutos.

Não há limite de tempo para um paciente ir ao hospital quando há um infarto, porém sabe-se que em até 12 horas há benefício em instituir um tratamento que desobstrua a artéria.

Quando o paciente com suspeita de infarto chega a um pronto-socorro, ele deve informar com detalhes a dor que está sentindo, quantos episódios de dor do mesmo tipo teve anteriormente e outros sintomas, se houver.

Em caso de confirmação do infarto, a artéria responsável deve ser desobstruída o mais breve possível. Quanto maior for a demora para isso, maior será a área de necrose do músculo cardíaco e, consequentemente, mais graves serão as sequelas. Os danos podem ser irreversíveis.

O paciente que demora muito para procurar atendimento pode ter doenças graves no futuro, como insuficiência cardíaca ou, mais agudamente, arritmias cardíacas fatais, ruptura do miocárdio, insuficiência das válvulas e insuficiência cardíaca aguda.

Recomendações para quem já sofreu infarto

  1. Após os primeiros dias de cama, pacientes são incentivados a se exercitarem bem aos poucos. Inicialmente, podem ficar sentados, depois caminhar lentamente até o banheiro, sempre com orientação médica;
  2. Pacientes que já sofreram infarto devem carregar consigo sempre que possível uma cópia do último eletrocardiograma que realizaram. O exame irá ajudar a equipe médica se a pessoa precise ser atendida caso sofra outro problema cardiovascular;
  3. Após um infarto, muitas pessoas precisam tomar medicamentos e adotar mudanças no estilo de vida. Não descuide das orientações médicas, pois o risco de ter um segundo infarto nos 10 anos a partir do primeiro é de cerca de 30%;
  4. É fundamental manter uma dieta com pouca gordura e praticar exercícios regularmente (desde que com autorização e orientação médica), existem programas de reabilitação cardíaca;
  5. Fumantes devem largar o cigarro imediatamente;
  6. Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação. A maioria das pessoas que sobrevive a um infarto e adota um estilo de vida saudável consegue retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.

Para cuidar da saúde do coração e manter as batidas em dia, conte com a equipe de Médicos Especialistas em Cardiologia da CardioHub.

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Até a próxima!

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