Scroll Top

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

SÍNDROME METABÓLICA E AS DOENÇAS DO CORAÇÃO

A Síndrome Metabólica é caracterizada por um conjunto de enfermidades associadas à obesidade. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, foi na década de 80 que se começou a observar a associação entre doenças como hipertensão, alterações na glicose e no colesterol à obesidade. Essa relação foi observada, principalmente, com a obesidade central, que se concentra no abdômen.

Além disso, observou-se que essas condições tinham em comum a resistência à insulina. Esse conjunto de condições retrata a Síndrome Metabólica.

Com a constatação da relação da síndrome com as doenças cardiovasculares, a preocupação aumentou entre a classe médica.

Pessoas com Síndrome Metabólica têm chances três vezes maiores de morte por doença cardiovascular e duas vezes maior de mortalidade geral. Por isso, saber o que é a Síndrome Metabólica, quais as causas e os tratamentos são tão importantes.

Causas e Fatores de Risco

A principal causa da síndrome metabólica é a obesidade. Hoje em dia sabemos que o fator genético influencia bastante na questão da obesidade. No entanto, hábitos de vida não saudáveis favorecem o excesso de peso e a obesidade.

Por sua vez, essa condição favorece o aparecimento de outras doenças que compõem a síndrome. Por isso, dizemos que a obesidade é a base da síndrome metabólica.

A obesidade e o sedentarismo estão entre as principais causas de aumento da pressão arterial, diabetes e dislipidemia (gordura no sangue). Essas condições, quando ocorrem de forma isolada, já representam risco cardiovascular. Quando juntas, potencializam o risco e as complicações.

Por isso, é importante tratar todas as condições de saúde associadas à síndrome metabólica de forma conjunta.

Como estão diretamente relacionados à obesidade, é fundamental buscar também a redução de peso. Dessa forma, é preciso cuidar da alimentação e fazer exercícios físicos regularmente, além da adoção de tratamento medicamentoso, em muitos casos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Síndrome Metabólica ocorre quando o paciente apresenta três, dos cinco critérios abaixo:

  1. Obesidade central – circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;
  2. Hipertensão arterial – pressão arterial sistólica de 130 mmHg e/ou pressão arterial diastólica de 85 mmHg, ou seja 13 por 8;
  3. Glicemia alterada (glicemia 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;
  4. Triglicerídeos acima de 150 mg/dl;
  5. HDL colesterol (colesterol bom) menor que 40 mg/dl em homens e menor que 50 mg/dl em mulheres.

Obesidade Central

A obesidade é um mal presente em todo o mundo. No Brasil, 19,8% da população é obesa, de acordo com dados de 2018, divulgados pelo Ministério da Saúde. Já o sobrepeso tem um índice ainda maior, atingindo 55,7%, ou seja, mais da metade da população.

Nesse contexto, os dados são alarmantes e merecem atenção especial. No entanto, no caso da Síndrome Metabólica, mais do que a obesidade total, a obesidade central é mais preocupante.

A obesidade central não é, necessariamente, o excesso de peso, mas sim a cintura aumentada. Ou seja, quando falamos em obesidade central, não falamos em Índice de Massa Corporal (IMC), mas da circunferência da cintura.

Quando a cintura é maior de 88 cm na mulher e maior de 102 no homem, é um sinal de alerta. Por isso, para diminuir a obesidade central, às vezes não adianta apenas fazer dieta. Afinal, o peso pode diminuir, mas a gordura abdominal continuar.

Então, é preciso aliar alimentação com exercício físico. Isso precisa ser orientado aos pacientes diagnosticados com a Síndrome Metabólica.

A gordura concentrada na região abdominal é bastante prejudicial à saúde. Isso porque ela produz substâncias que causam a obstrução dos vasos sanguíneos.

Essa condição eleva o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC).

Como tratar a Síndrome Metabólica?

Muitas pessoas com Síndrome Metabólica não sabem que são portadoras da doença. Em geral, costumam identificar a hipertensão, o Diabetes e a obesidade, mas os tratam de forma isolada.

A maioria dos pacientes com Diabetes tipo 2 sofre – ou sofrerá de Síndrome Metabólica um dia, uma vez que estão diretamente associadas. Por isso é tão importante o acompanhamento médico periódico.

É importante salientar que o tratamento da Síndrome Metabólica passa por especialistas de diversas áreas. Afinal, trata-se de uma síndrome, e não de uma doença isolada. Assim, uma equipe composta por cardiologista, endocrinologista, nutricionista e educador físico é importante na condução do tratamento.

O primeiro pilar do tratamento é a mudança dos hábitos de vida. Nela, a adequação da alimentação e a adoção de exercícios físicos regulares são fundamentais. As medicações específicas para cada doença entram em conjunto.

Atualmente, algumas medicações tratam mais de uma doença, o que facilita para o paciente.

Atividade Física no Tratamento Síndrome Metabólica

Como vimos, a atividade física regular é muito importante no tratamento da Síndrome Metabólica. Além da perda de peso, ela auxilia no aumento do HDL, o colesterol bom.

Mesmo hoje em dia, com os avanços da Medicina, não existe medicação para aumentar o colesterol bom (HDL).

Os medicamentos para colesterol auxiliam a reduzir os níveis de colesterol ruim e, muitas vezes, acabam baixando o colesterol bom também. Assim, para aumentar o HDL, contamos com a ingestão de gorduras boas (provenientes das oleaginosas, das sementes, do abacate, etc) e com a atividade física.

O que mais aumenta o HDL é o exercício físico regular e de intensidade moderada.

A Organização Mundial da Saúde recomenda a prática de atividades físicas, de leve à moderada, por 150 minutos semanais ou, pelo menos, 75 minutos de atividades de maior intensidade por semana. Com a rotina diária cada vez mais atribulada, nem sempre é possível realizar o exercício. A OMS dá algumas dicas para começar a prática e mudar os hábitos de vida ruins:

  • Encontre um local adequado para praticar as atividades físicas, como parques, praças e similares;
  • Comece com uma atividade que não exige alto preparo físico;
  • Pratique atividade física perto de casa, não exigindo grandes deslocamentos, o que ajuda na manutenção desse hábito;
  • Procure atividades realizadas por várias pessoas, inclusive do seu círculo de amizade, o que poderá ser um estímulo a mais.

Mudança de Hábitos de Vida

O tratamento da Síndrome Metabólica exige mudanças urgentes no estilo de vida. Apesar de nem sempre ser fácil, essa mudança é necessária e possível.

A Síndrome Metabólica é resultado de muitos anos de hábitos de vida ruins. Por isso, começa a dar sinais a partir dos 20 anos de idade. Ou seja, aparece por conta de maus hábitos a longo prazo.

A dificuldade de mudá-los é o que torna a síndrome metabólica uma doença crônica.

Apesar de ser uma doença crônica, a Síndrome Metabólica pode ser controlada com o tratamento adequado. Fique atento aos sintomas e acompanhe regularmente com seu médico. Mudar os hábitos de vida é fundamental para a manutenção de uma vida saudável.

Nosso conteúdo foi importante para você? Compartilhe e leve essas informações para mais gente. O nosso objetivo é compartilhar conhecimento para seu melhor viver e para a saúde do seu coração. Confira outras dicas que preparamos em nosso site.

Agende uma avaliação com o nosso time de especialistas da CardioHub para deixar seu coração em boas mãos. Clique aqui e faça seu agendamento do seu exame.

Quer ficar por dentro de outros conteúdos? Siga CardioHub nas redes sociais! Estamos no Instagram, Facebook e LinkedIn!

Até a próxima!

NOTÍCIAS RECENTES

Deixe um comentário

Preferências de Privacidade
Quando você visita nosso site, ele pode armazenar informações através de seu navegador de serviços específicos, geralmente na forma de cookies. Aqui você pode alterar suas preferências de privacidade. Observe que o bloqueio de alguns tipos de cookies pode afetar sua experiência em nosso site e os serviços que oferecemos.
Converse conosco
1
Diga como podemos ajudar
Olá 👋🏼
Como podemos te ajudar hoje?