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O que é medicina diagnóstica?

Você já ouviu falar em medicina diagnóstica? Muitas pessoas têm dúvida sobre o que se trata. Por isso, iremos te informar e te mostrar tudo o que você precisa saber sobre.

Confira abaixo o que é e qual a sua importância.

A medicina diagnóstica pode ser definida como uma série específica de habilidades médicas dedicadas aos exames que complementam e dão auxílio ao diagnóstico com informações essenciais para esclarecer dúvidas.

Essa modalidade engloba desde exames laboratoriais e por imagem, assim como outros que tenham o diagnóstico como finalidade. Geralmente, os exames solicitados são: hemograma, função renal, glicose, colesterol, ultrassonografia, raio-X, eletrocardiograma, ecocardiograma, mamografia, dentre tantos outros.

Todos nós sabemos que a medicina está em constante evolução, principalmente a diagnóstica. Para confirmar isso, basta ver o investimento em recursos tecnológicos para apurar com mais detalhes alterações patológicas e a ampla variedade de softwares para aperfeiçoar imagem dos exames realizados.

Sendo assim, a medicina diagnóstica é necessária para classificação da condição de saúde de um indivíduo, confirmação ou exclusão de diagnóstico, permitindo assim, a tomada de decisões médicas sobre tratamento e prognóstico de modo diferenciado.

Como funciona a medicina diagnóstica?

Quando se procura um médico, o paciente já dá mostras de que precisará de um diagnóstico para a sequência do tratamento. O médico deverá fazer uma anamnese completa e detalhada ouvindo com atenção todos os sintomas descritos pelo paciente, seguindo de um exame físico minucioso. A partir disso, pedirá os exames complementares que achar necessário, de acordo com a situação de cada paciente.

Durante essa investigação, o médico poderá pedir exames com outra finalidade, como por exemplo, excluir outras doenças, e realizar exames preventivos de acordo com a idade ou fatores de risco do paciente.

O Futuro da Medicina Diagnóstica

Ficou para trás o tempo em que a evolução da Medicina Diagnóstica dependia totalmente da importação de tecnologia, sobretudo vinda dos Estados Unidos. Nos dias atuais, ela é realizada com alto padrão de qualidade, de maneira acentuada e plenamente consolidada.

Ao mesmo tempo, verifica-se que, na busca incessante em lançar novos e sofisticados equipamentos tecnológicos, agora existe uma procura pelos que apresentam maior eficiência. Além disso, outros dois pontos são analisados com rigor, acesso ao exame e o preço.

Por fim, é importante ressaltar a relação da Medicina Diagnóstica com os benefícios proporcionados pela Inteligência Artificial (IA), cuja tecnologia utiliza algoritmos e armazena um enorme volume de informações estratégicas (Big Data) de todos os exames já realizados. Com isso, o profissional tem em mãos um poderoso instrumento para elaborar seu diagnóstico e fazer o diagnóstico correto, com o propósito de prescrever o melhor e mais eficiente tratamento.

Também é importante ressaltar a tendência de crescimento da impressão 3D no Brasil. Desse modo, os médicos poderão, partindo dos exames de imagens, criar versões impressas de qualquer órgão em tamanho real, o que possibilitará uma análise aprofundada antes de realizar um procedimento.

Medicina Diagnóstica e Covid-19

A Covid-19 colocou em evidência a importância da Medicina Diagnóstica na luta para combater e controlar grandes surtos epidêmicos, além da utilização racional de exames para garantir o atendimento à população. Também trouxe para os debates não só a qualidade, bem como a aplicabilidade de métodos diferentes de diagnóstico.

Como resultado, desde que reconheceu a pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que todos os países aumentassem seus respectivos programas de diagnóstico. Ou seja, com o intuito de retardar o avanço da Covid-19, a orientação foi para testar o maior número possível de pessoas. Assim, reforçou a necessidade urgente da realização de exames, com o propósito de identificar os pacientes contaminados e isolá-los, a fim de interromper a cadeia de infecção.

Com o objetivo de se chegar ao diagnóstico preciso, inclusive com exames de imagem, é utilizado um método molecular conhecido como RT-PCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real). Trata-se de um exame de alta complexidade que é feito em laboratórios especializados, com alta confiabilidade e que apresenta resultado conclusivo.

…O panorama do mercado de medicina diagnóstica no Brasil é promissor. Embora existam desafios a serem superados nesse mercado, novas tendências comprovam que muita coisa boa está por vir!

As tendências e os desafios do mercado de medicina diagnóstica

Dada a importância que representa para a qualidade de vida e saúde das pessoas, o mercado de medicina diagnóstica tem apresentado um crescimento considerável nos últimos anos. Cada vez mais os procedimentos médicos se tornam pilares para diagnósticos mais ágeis e seguros.

Muitos fatores explicam a expansão desse mercado, como a evolução da tecnologia, que contribui para que os procedimentos se tornem mais simplificados, de fácil acesso e menos onerosos.

Além disso, a mudança nos hábitos das pessoas e as transformações econômicas percebidas nos últimos anos — apesar do cenário de crise — fizeram com que os cuidados com a saúde se tornassem um hábito entre as pessoas, gerando um aumento na demanda sobre os planos de saúde e, consequentemente, em diversas especialidades médicas.

Panorama do mercado de medicina diagnóstica

Durante muito tempo, a medicina diagnóstica foi tida como um recurso acessível apenas às pessoas economicamente privilegiadas. A complexidade dos procedimentos, as limitações tecnológicas e os elevados custos dos equipamentos e dispositivos necessários aos atendimentos eram alguns dos fatores que pesavam negativamente para que os benefícios desse importante mercado chegassem a todos os tipos de pacientes.

Contudo, a evolução das tecnologias, a expansão do mercado e a transformação dos hábitos da sociedade fizeram com que a medicina diagnóstica se tornasse um elemento essencial para o reforço na qualidade de vida e na saúde das pessoas.

Nesse contexto, tanto a demanda em crescimento quanto as inovações tecnológicas foram responsáveis pela difusão desse setor, que hoje é um dos braços mais importantes para o trabalho dos profissionais da saúde.

Atualmente, grande parte das decisões médicas é tomada graças ao apoio dado pela medicina diagnóstica. Desde sistemas de avaliação por imagem e análise de material biológico até uma gama variada de serviços de saúde suplementar sustentam grande parte dos tratamentos médicos, fornecendo informações precisas e seguras sobre quadros clínicos e indicando os caminhos para se chegar aos melhores resultados.

Para se ter ideia da contribuição e importância do setor, bem como do seu crescimento, projeções do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) apontam que a demanda por exames deve mais que dobrar até 2030. Esse cenário corrobora com o alto faturamento desse mercado, que movimenta mais de R$ 25 bilhões ao ano.

Desafios do setor no Brasil

No tocante à medicina diagnóstica no Brasil, desafios não faltam para o setor. Há situações que dificultam a expansão do mercado e, em muitos casos, burocratizam excessivamente a prestação dos serviços. A exemplo, podemos citar:

Cenário econômico

O cenário econômico em retração e o desaquecimento da economia, em grande medida, acabam afetando o bolso do brasileiro, o que dificulta a manutenção de planos de saúde e outros custos com tratamentos médicos — sobretudo os preventivos.

Custos

Outro fator que desafia as empresas que atuam nesse mercado é a relação com os custos envolvidos na prestação dos serviços. Como se sabe, no Brasil, o preço de equipamentos tecnológicos é extremamente elevado, assim como os tributos incidentes sobre a importação de mercadorias, o que acaba por elevar e dificultar bastante o orçamento das prestadoras de serviços de saúde suplementar.

Legislação

Além dos pontos mencionados, cabe ressaltar o impacto que a legislação interna tem sobre a medicina diagnóstica e os negócios que atuam no setor. Hoje, esse é um dos setores que mais sofre regulamentações por parte de agências e órgãos regulatórios, aumentando a carga de responsabilidades sobre os prestadores e criando uma série de fatores burocráticos, ligados tanto às instalações quanto às rotinas administrativas.

Tendências para o setor

Apesar dos entraves enfrentados no mercado de medicina diagnóstica, existem pontos positivos que animam os profissionais da área e, sobretudo, as pessoas que dependem desses serviços para realizarem seus tratamentos.

A principal delas, sem dúvida, é a participação cada vez maior e mais benéfica da tecnologia. Conforme os métodos, equipamentos e dispositivos são criados e aprimorados, melhorando a relação dos pacientes com os procedimentos médicos, seja em questão de qualidade e/ou de custos.

A exemplo, as seguintes tendências já são realidade em empreendimentos de saúde:

Machine learning e big data

O conceito de machine learning (aprendizado da máquina) é uma das tendências mais fortes para o futuro da medicina diagnóstica. A partir o estudo de padrões de diagnósticos e a junção de dados obtidos pelas mais diversas plataformas, sistemas autônomos poderão fornecer diagnósticos com extrema precisão a partir de algoritmos complexos.

Todas as experiências passadas, resultados de exames, laudos, sintomas, entre outra infinidade de informações, servirão de base para que softwares sejam capazes não só de identificar patologias, mas de aprender e se aprimorar a cada novo diagnóstico realizado.

Laudos a distância

Com a evolução dos meios de comunicação e a mudança nos hábitos das pessoas, a digitalização dos serviços se tornou uma realidade. Hoje, é possível trocar informações, documentos, imagens de forma ágil, segura e livre, acabando com as limitações físicas antes existentes.

Nesse mesmo sentido, a medicina diagnóstica também caminha. Com o apoio de plataformas integradas, muitas delas baseadas em serviços na nuvem, profissionais das mais diversas especialidades e localidades podem trabalhar de maneira conjunta, emitindo opiniões importantes sobre pacientes.

A partir disso, informações relevantes para o tratamento de um paciente podem circular por diferentes médicos de uma mesma clínica, por exemplo, ou um exame complementar feito por um laboratório pode chegar ao conhecimento do médico responsável pelo tratamento, independentemente da sua localidade.

Esse tipo de tecnologia não só auxilia na elaboração dos laudos, reforçando-os com a participação de diferentes profissionais, como poupa um tempo preciso, especialmente em situações em que o médico está na capital e o paciente no interior — o que é bastante comum atualmente.

Por fim, como vimos, a medicina diagnóstica tem um papel crucial na qualidade da saúde de um modo geral. Prova disso é que, hoje, o setor é altamente demandado, tanto pelos profissionais quanto pelos usuários dos serviços. Assim, embora os desafios existam, o cenário é bastante promissor, especialmente quando consideradas as tendências que já são realidade e as que estão por vir.

Gostou de saber mais sobre o mercado de medicina diagnóstica? Clique aqui e conheça os exames disponíveis.

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